

Aventura Missionária na África
- Um Relato em Primeira Pessoa (Parte 01)
Falar
sobre missão e não falar sobre África é uma das grandes incoerências
que qualquer cristão evangélico com mais de 10 anos de conversão pode
cometer. Na época em que me converti, no fim do século passado, falar em
missão era falar em África. Talvez, por isso, eu me sentia muito
atraído quando se falava em orar e contribuir com missões no continente
africano ou na famosa “janela 10 x 40″. Não era raro meu coração e olhos
arderem em cultos e vigílias em prol da obra missionária. Eu cheguei a
pensar que seria, um dia, missionário na África.
Todavia,
muita coisa que eu queria que acontecesse em minha vida não veio a se
concretizar. Enquanto outras, que eu não queria que acontecesse,
aconteceu. E isso foi fazendo com que, pouco a pouco, aquela chama
missionária fosse se enfraquecendo. Eu a mantinha, de certa forma, ainda
acesa, embora tênue, contribuindo com missões principalmente através da
Missão Portas Abertas, mas não era, nem de perto, aquilo que eu havia
sonhado. Eu pensava em algo mais… preto no branco, se é que você me
entende. Essa parte de mistura de tons veio a se concretizar quando me
casei (risos).
Mas, a despeito de
tudo isso, aquele sentimento de alcançar o continente africano para
Cristo permaneceu latente dentro de mim. Um pouco adormecido, mas pronto
a ser despertado quando o momento de Deus se apresentasse. E foi
exatamente isso que aconteceu quando eu fiquei sabendo que o pastor
Washington iria empreender mais uma viagem missionária à África.
Inicialmente,
meu intuito era enviar minha esposa na caravana, visto que ela queria
muito ir e eu havia acabado de voltar dos Estados Unidos. Mas, quando
fui conversar com o pastor, as datas se mostraram incompatíveis. Então, o
pastor Washington fez a pergunta
“e por que você não vai no lugar dela?”
Quando
fiz as contas da viagem, percebi que eu tinha exatamente 17 dias de
férias a serem gozadas em setembro. A viagem para a África seria em
setembro e duraria… 17 dias! Quando eu cheguei em casa e disse para ela
que a viagem, para ela, não seria possível por incompatibilidade de
datas, ela me disse: “ué, então vai você no meu lugar”!
E foi ali que começou minha jornada em direção ao lugar de meus sonhos adormecidos: África, aí vou eu!
Nos
próximos posts vou falar um pouco de como foi a viagem de avião, a
recepção, os encontros, as surpresas, as decepções, etc. Mas, para
início de conversa, preciso repetir algo que um irmão que participou da
caravana anterior me confidenciou: “da outra vez que eu fui, orando ao
Senhor, Ele me disse que quem for para a África sem a autorização dEle
[para fazer missões] volta doente, porque a pressão dos feiticeiros lá é
muito forte”.
De fato, a viagem para
a África teve início no Brasil mesmo, com reuniões de planejamento,
oração e jejum preparatório. Ir para a África e não se preparar
adequadamente, tanto em termos logísticos como espirituais, é pedir para
sofrer. Se você pensa em fazer missão na África, comece a se preparar
desde já.
Outra coisa: nessa viagem
fui inspirado e desafiado a fazer algo mais pela África. Estou
amadurecendo a idéia e, em breve, darei mais detalhes para quem quiser
ajudar.
Aguarde fotos e vídeos comentados nos próximos posts!
Abraços. para ver a parte 2 clique aqui
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